Bruno J. Gimenes
Você não conseguirá se realizar se
viver a maior parte do seu tempo fazendo o que não gosta.
Você não será feliz se fizer
unicamente o que é obrigado a fazer.
Você jamais estará em paz consigo
mesmo se viver apenas para agradar aos outros.
Alegria e amor só brotarão no seu
coração se você passar a maior parte do seu tempo animado pelo efeito do
sentimento que tem em fazer o que gosta e viver de maneira agradável.
Todos sabem que durante a nossa vida,
e na rotina do dia a dia, não temos como fazer apenas o que nos agrada. Quase
sempre é necessário fazermos diversas tarefas por obrigação, necessidade, e até
contrariados. Todavia, a maior parte do seu tempo, deve ser usada para se viver
em comunhão com o que lhe anima e lhe motiva para a vida.
Tome uma criança como exemplo. Quando
ela está se divertindo e meio as suas fantasias, as suas brincadeiras e seus
brinquedos, o sentimento que ela nutriu é de pura plenitude, de conexão com a
Fonte Maior e de alegria. Para ela, no momento de sua brincadeira, tudo está
fluindo perfeitamente.
Você pode estar dizendo que não tem
mais como viver uma vida de criança. Obviamente que sabemos disso, entretanto,
alguns aspectos podem ser observados e utilizados para melhor entendimento do
assunto, porque quando a criança está em sintonia plena com a alegria da sua
brincadeira, ela está sorridente e abastecida com uma grande quantidade de
energia vital e entusiasmo.
Não temos como ser felizes,
realizarmos grandes feitos ou termos criatividade, se não estivemos
sintonizados com a alegria de fazer as tarefas diárias. É por isso que o ser
humano precisa dar toda atenção e foco quando for escolher sua atividade
profissional ou o conjunto de tarefas que tomem a maior parte do tempo de sua
vida. É por isso também que se faz necessário saber construir relacionamentos
que não lhe bloqueiem de ser a pessoa que você é com as características únicas
que você tem. Infelizmente, a maioria das pessoas na tentativa de se
encaixar no estilo louco de vida atual, acaba que desenvolvendo atitudes que
não representem exatamente a essência do que são, na tentativa de serem melhores
aceitas ou de agradar a sociedade em que vive. Quando isso acontece, a pessoa
se desconstrói, se desconecta dela mesma e perde a força de entusiasmo tão
necessária para viver bem a sua vida.
Você precisa ser o que nasceu para
ser. Precisa encontrar o seu lugar no mundo e realizar a missão da sua alma,
pois só assim você estará integrado com a sua própria essência, que por
consequência é a via de acesso da plenitude em sua vida.
Infelizmente esta condição atual da
vida no planeta, o que mais encontramos são pessoas vivendo no
"piloto-automático", movidas unicamente por questões materiais
e pela necessidade de manter seus estilos de vida, os quais nem sempre são
estilos em sintonia como o que realmente desejariam que fosse.
O que essas pessoas não percebem é
que ao agirem assim, estão fundando as bases de sua existência, no medo e na
incoerência, as quais cobram o seu preço.
A maioria das pessoas não trabalha no
que gosta e suas tarefas diárias não alimentam a sua alma. Uma pequena parcela
apenas trabalha ou vive motivada pelos sentimentos de estar plenamente em
"seus lugares". Se sentir em "seu lugar" quer dizer que
você se conhece e conhece os seus potenciais. Você gosta da pessoa que é, gosta
de fazer o que faz e gosta de ficar em sua própria companhia. Se sentir
em seu lugar é amar o ser que você se tornou, pois aprendeu que as suas
potencialidades surgem quando você é fiel com o seu conjunto de valores. Se
sentir em "seu lugar" é viver a verdade da sua alma, agindo,
vivendo e se movimentando com base no sentido que vem de dentro de você.
Não se pode viver a plenitude sem
estar no "devido lugar". Não dá para ser plenamente feliz sem estar
desempenhando o seu papel.
Para se realizar você precisará focar obstinadamente em ser fiel ao que
você nasceu para ser. "Conhecereis a verdade e ela voz
libertará".
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